sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

INFORMATIVO ESPECIAL: SHOW DAVID GILMOUR 16/12/2015 (CRÔNICA)


Olá caros leitores, tudo bem com vocês?

  Desde muito novo, sempre tive uma grande atração por música, até que na adolescência comecei a definir meus estilos preferidos, os quais me acompanham até os dias de hoje, sendo que o Rock'N'Roll foi o estilo que mais me identifico, graças a influência dos primos e de colegas de colégio.
 Das muitas bandas que eu gosto de ouvir desde os doze anos, a banda inglesa Pink Floyd é a minha banda favorita, graças a seu som revolucionário, poético e esteticamente prefeito, além de músicas de primeira linha como Roger Waters (baixo/voz), Nick Mason (bateria), Richard Wright (teclado/voz), Syd Barret (guitarra/ voz)  e David Gilmour (guitarra/voz), já tive oportunidade de ouvir todos os álbuns, ver DVD's e conhecer a trajetória fantástica da banda, mesmo sabendo que tinha encerrado as atividades em 1994, sonhava em ver a banda reunida, fazendo turnês e logicamente, vindo fazer shows no Brasil, mas isso era um utopia.
 Essa ideia de utopia da banda reunir ou de algum membro vir ao Brasil tocar foi quebrada em 2002 quando Roger Waters veio tocar pela primeira vez em terras tupiniquins, fiquei enlouquecido, apesar de ter apenas 16 anos, fiquei sonhando com o passar dos anos que eu poderia assistir a um ex-Pink Floyd. Em 2012, Roger Waters veio novamente ao Brasil apresentar a obra-prima do Pink Floyd, The Wall, infelizmente não pudi ir novamente, fiquei tão decepcionado com essa situação, que fiz uma promessa: o próximo show de algum membro do Pink Floyd viesse, eu farei o esforço que eu pudesse para ir e evitar o constrangimento das outras vezes.
  Três anos se passaram, até que chegou agosto de 2015, uma notícia cai como uma verdadeira bomba: David Gilmour, guitarrista do Pink Floyd viria fazer shows no Brasil em dezembro, sendo um deles bem próximo de mim, na cidade de Porto Alegre na Arena do Grêmio, eu e meu amigo Amaury Trevisol nos organizamos e conseguimos comprar os ingressos e arrumar um excursão para irmos até o show, demorei a acreditar que finalmente eu iria assistir um show de um membro do Pink Floyd, é um sonho se realizando. 
 Chegou o tão esperado dia 16 de dezembro, foi um misto e ansiedade e emoção, afinal sou fã do Pink Floyd e do trabalho solo de David Gilmour, era visível que eu ficaria desse jeito,  foram anos de espera, de frustrações e de objeções, o qual fui refletindo durante a viagem até Porto Alegre, que alias foi bem divertida e tranquila, tanto na idade como na volta.
 Chegando na Arena do Grêmio, veio minha primeira emoção do dia: conhecer o estádio do clube o qual sou torcedor, o Grêmio, é simplesmente lindo demais e imponente tanto por dentro com o por fora, digno da grandiosidade desse clube que deu muitas alegrias aos torcedores de todo o Brasil, ainda mais ver aquela fila imensa recheada de pessoas das mais variadas idades, cada um com suas estórias, mas todos fãs do trabalho feito por David Gilmour tanto no Pink Floyd como em sua vitoriosa carreira solo. 
  Antes da entrada de Gilmour no palco, entrou o grande Duca Leindecker, membro da banda gaúcha Cidadão Quem, tocando grande sucessos de sua carreira e do Rock gaúcho. Existe uma lei cultural estadual no Rio Grande do Sul, que em grande eventos ocorridos no estado, tem que ter abertura de um artista local,  valorizando o trabalho musical dos artistas locais.
 Iniciando o show do David Gilmour, uma explosão de emoções, poder ouvir ao vivo e acores aqueles solos de guitarra maravilhosos que fazem parte de minha vida não tem explicação, chorei, ri, cantei e vibrei junto com aquele público lindo de 50 mil pessoas, poder ver aquele artista com seus 70 anos dando um espetáculo de três horas de duração, somente estando lá para poder sentir aquela vibração incrível tanto dele, da banda que o acompanha há mais de 20 anos todos músicos altamente qualificados, do lindo espetáculo  de luzes e sons, somente duas palavra resumem a esse show: INESQUECÍVEL e EMOCIONANTE.
  Como já foi amplamente divulgado nas redes sociais e na imprensa, o repertório de David Gilmour mesclou grande sucessos do Pink Floyd e de sua carreira solo, além das músicas de seu novo álbum, Rattle That Lock, lançado em setembro de 2015, sendo o nome  dessa nova turnê. Como não poderia deixar de ser, o público se emocionou e cantou entusiasmado todas as canções, havendo muita emoção, choro e vibração, algo que eu possa afirmar que nunca senti algo parecido, é emocionante demais, como já foi dito, só quem esteve lá para saber e sentir, sem dúvida foi um dos maiores shows  trazidos no Brasil em 2015.
 Depois de ver, sentir e vibrar muito ao som de Wish You Were Here, Comfortably Numb, Money e tantos outros sucessos, sai satisfeito e com a sensação de dever cumprido, afinal para ir nesse show, foi feito todo um esforço enorme, o qual valeu muito a pena, com toda certeza, o show do David Gilmour ficará para sempre não somente em minha memória, mas na de cada um que estava lá e presenciou uma verdadeira lenda do Rock, que mesmo idoso, consegue provocar lindas emoções num público, foi simplesmente arrebatador.
 Originalmente, essa postagem era para ser um vídeo documental contando toda a experiência que passei nesse show, porém devido a correria de fim de ano e de se emocionar demais ao falar dele, me impossibilitaram de realizar o vídeo, tanto que durante todo o ano de 2016, quase que diariamente, eu postava algo relacionado ao David Gilmour e a show, para demonstrar a alegria de ter ido e continuarei lembrando sempre, pois o Rock dos bons é assim, faz ter lembranças para o resto da vida. 

Grande abraço, BOM FIM DE SEMANA,  até a próxima!

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