Olá caros leitores, tudo bem com vocês?
Grande nome de nossa literatura, Ariano Suassuna foi (1927-2014) um grande apoiador da cultura brasileira, especialmente a do nordeste, membro da Academia Brasileira de Letras, tendo destaque em sua obra peças teatrais, além de ter escrito romances e livros de poesias, também viajando pelo país fazendo palestras sobre literatura e cultura popular, tendo sua obra traduzida para diversos idiomas e públicas em vários países ao redor do mundo.
Publicada em 1955 e encenada pela primeira vez um ano depois, O Auto da Compadecida é uma das peças mais conhecidas de Ariano Suassuna, sendo adaptada tanto para a televisão como para o cinema, tornando-a ainda mais popular em todo o Brasil, além é claro de conquistar os críticos literários e ter novas encenações da peça circulando pelo país.
Ambientado no nordeste provavelmente entre o fim do século XIX e começo do XX, a peça narra as divertidas confusões da dupla João Grilo e Chicó, que vivem aventuras tentando de fugir das malezas da pobreza, do autoritarismo, da violência e da seca, topando no caminho com perigosos cangaceiros, trambiqueiros, autoridades religiosas, militares e até figuras das religiões judaico-cristãs como Jesus Cristo, Virgem Maria e Satanás.
Muito semelhante as peças teatrais da Europa medieval, O Auto da Compadecida mistura poesia com literatura de cordel, crítica social, elementos da cultura nordestina, comédia do período barroco brasileiro, elementos religiosos, tradição oral, linguajar bem típico do nordeste e acontecimentos históricos especialmente da época da Primeira República (1889-1930), tendo essa peça uma mensagem bastante legal e atemporal, transformando em um clássico da dramaturgia brasileira.
Um grande abraço, BOA LEITURA, até a próxima.
Publicada em 1955 e encenada pela primeira vez um ano depois, O Auto da Compadecida é uma das peças mais conhecidas de Ariano Suassuna, sendo adaptada tanto para a televisão como para o cinema, tornando-a ainda mais popular em todo o Brasil, além é claro de conquistar os críticos literários e ter novas encenações da peça circulando pelo país.
Ambientado no nordeste provavelmente entre o fim do século XIX e começo do XX, a peça narra as divertidas confusões da dupla João Grilo e Chicó, que vivem aventuras tentando de fugir das malezas da pobreza, do autoritarismo, da violência e da seca, topando no caminho com perigosos cangaceiros, trambiqueiros, autoridades religiosas, militares e até figuras das religiões judaico-cristãs como Jesus Cristo, Virgem Maria e Satanás.
Muito semelhante as peças teatrais da Europa medieval, O Auto da Compadecida mistura poesia com literatura de cordel, crítica social, elementos da cultura nordestina, comédia do período barroco brasileiro, elementos religiosos, tradição oral, linguajar bem típico do nordeste e acontecimentos históricos especialmente da época da Primeira República (1889-1930), tendo essa peça uma mensagem bastante legal e atemporal, transformando em um clássico da dramaturgia brasileira.
Um grande abraço, BOA LEITURA, até a próxima.
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