CINE HISTÓRIA: CINE HISTORIA: NASCIDO PARA MATAR (1987)

FICHA TÉCNICA

Título Original: Full Metal Jacket
Duração: 120 min.
Ano: 1987
Diretor:  Stanley Kubrick
País: Estados Unidos
Idiomas disponíveis e legendas: Inglês e Português
Gênero: Ação/ Guerra/ Drama
Temática: Guerra do Vietnã

SINOPSE (Fonte: Adoro Cinema)

Um sargento (R. Lee Ermey) treina de forma fanática e sádica os recrutas em uma base de treinamentos, na intenção de transformá-los em máquinas de guerra para combater na Guerra do Vietnã. Após serem transformados em fuzileiros navais, eles são enviados para a guerra e quando lá chegam se deparam com seus horrores.

COMENTÁRIO

 Um dos filmes mais intensos dirigidos por Stanley Kubrick, Nascido para Matar é uma obra recheada de sarcasmo bastante provocativo, cenas inesquecíveis, atuações marcantes, trilha sonora empolgante, além é claro de ter doses cavalares de violência tanto simbólica e como física, retratando a visão do diretor sobre a desastrosa participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, tornando esse filme num verdadeiro clássico do cinema contemporâneo.
 Dividido em duas partes bem distintas, o filme retrata primeiramente o duro treinamento dos fuzileiros navais dos Estados Unidos em um quartel, onde os recrutas são treinados pelo sádico sargento Hartman, interpretado brilhantemente pelo ator e militar R. Lee Ermey, o qual usa métodos brutais e humilhantes, fazendo que os recrutas percam a individualidade e transformando eles em verdadeiros assassinos para lutar no Vietnã, podendo ser percebido uma forte crítica ao militarismo e aos maus tratos que ocorriam nos quartéis naquela época. Nessa primeira parte é a mais lembrada do filme devido a pesada ironia (recheada de palavras de baixão calão) e a violência sádica, tendo as cenas mais pesadas e engraçadas da obra, apesar de toda a forte crítica presente em toda a obra.
  A segunda parte, o cenário é a própria Guerra do Vietnã, onde os recrutas treinados pelo sargento Hartman transformam-se em combatentes e vivenciam os horrores desse conflito, tendo que praticar aquilo que foram aprendido no treinamento. Ao contrário da primeira parte, onde o drama predomina, na segunda parte as cenas de ação e de guerra são predominantes, porém a ironia ácida permanece e a crítica ao conflito ganha destaque, mostrado no filme como algo absurdo e desumano, onde jovens são colocados em situações de extremo perigo e com seus lados mais sombrios, tornando-o esse clássico um verdadeiro apelo antibelicista de Stanley Kubrick. Confiram abaixo o filme completo:

Um grande abraço, BOA SESSÃO, até a próxima.