Capela Santa Rosa de Lima, década de 40 (Fonte: Paroquia de Sombrio Padre Raulino Reitz, 1948, pg. 70)
Olá caros leitores, tudo bem com vocês?
Sexta passada, o Blog do Professor Andrio contou a História do primeiro nome da localidade onde hoje está situado o munícipio de Santa Rosa do Sul, o qual era conhecido pelos moradores mais antigos como Morro das Mortes. Para quem não teve a oportunidade de ler o artigo da semana passada, Cliquem Aqui e confiram na integra. Vamos agora continuar nossa viagem histórica pelos nomes do munícipio.
Em 1893 eclode no Rio Grande do Sul uma nova e sangrenta guerra civil a qual ultrapassa as fronteiras gaúchas, a qual durou até 1895. Após passado o conflito, muitos imigrantes vieram para Santa Catarina, inclusive criando núcleos de povoamento.
Nesse contexto, Morro das Mortes (Santa Rosa) começa receber a primeira leva de imigrantes vindos do Rio Grande do Sul, os quais fixaram moradia nessa localidade, que aos poucos começava ganhar ares de vilarejo. Mesmo com poucas casas, aqui desenvolveu-se um pequeno povoado, liderado por três grandes famílias.
Os chefes dessas famílias eram: Alfredo Teixeira da Rosa, Alfredo José dos Santos e Alfredo Calazans Emerim. Curiosamente, os patriarcas tinham coincidentemente o mesmo nome, Alfredo. A população naquela época dizia que iam nos Alfredos (Santa Rosa), quando perguntavam onde estavam indo, com o tempo o local passou a se chamar Três Alfredos.
Ambos comerciantes, os Alfredos ajudaram para o crescimento do povoado juntamente com as famílias que aqui estavam chegando, tornando-os pessoas muito conhecidos em toda região, consolidando a localidade em um ponto comercial.
Sendo um povoado o qual a grande maioria professava a fé católica, iniciou na década de 1920 um movimento para a construção de uma capela, sendo autorizada pela Mitra Arquidiocesana em 1928, através do padre Antônio Luiz Dias. Antes disso, as celebrações religiosas eram realizadas na casa de Alfredo Emerim.
Ao mesmo tempo em que acontecia a construção da capela, foi feito uma pesquisa para escolher o padroeiro ou padroeira para o local, logicamente havendo muitas sugestões. Como a família Teixeira da Rosa era numerosa e fervorosamente católica, padre Antônio decidiu por Santa Rosa de Lima a padroeira da capela. Cliquem aqui para conhecer a trajetória de Santa Rosa de Lima.
No dia 30 de agosto de 1932, a capela foi finalmente inaugurada com uma belíssima festa, sendo o festeiro Alfredo Teixeira da Rosa. Novamente, devido a capela, o vilarejo mudava de nome e passava a se chamar Santa Rosa. A partir daí, o vilarejo começa a crescer rapidamente, mas isso é uma outra estória.
Um bom fim de semana, grande abraço, até a próxima.
Em 1893 eclode no Rio Grande do Sul uma nova e sangrenta guerra civil a qual ultrapassa as fronteiras gaúchas, a qual durou até 1895. Após passado o conflito, muitos imigrantes vieram para Santa Catarina, inclusive criando núcleos de povoamento.
Nesse contexto, Morro das Mortes (Santa Rosa) começa receber a primeira leva de imigrantes vindos do Rio Grande do Sul, os quais fixaram moradia nessa localidade, que aos poucos começava ganhar ares de vilarejo. Mesmo com poucas casas, aqui desenvolveu-se um pequeno povoado, liderado por três grandes famílias.
Os chefes dessas famílias eram: Alfredo Teixeira da Rosa, Alfredo José dos Santos e Alfredo Calazans Emerim. Curiosamente, os patriarcas tinham coincidentemente o mesmo nome, Alfredo. A população naquela época dizia que iam nos Alfredos (Santa Rosa), quando perguntavam onde estavam indo, com o tempo o local passou a se chamar Três Alfredos.
Ambos comerciantes, os Alfredos ajudaram para o crescimento do povoado juntamente com as famílias que aqui estavam chegando, tornando-os pessoas muito conhecidos em toda região, consolidando a localidade em um ponto comercial.
Sendo um povoado o qual a grande maioria professava a fé católica, iniciou na década de 1920 um movimento para a construção de uma capela, sendo autorizada pela Mitra Arquidiocesana em 1928, através do padre Antônio Luiz Dias. Antes disso, as celebrações religiosas eram realizadas na casa de Alfredo Emerim.
Ao mesmo tempo em que acontecia a construção da capela, foi feito uma pesquisa para escolher o padroeiro ou padroeira para o local, logicamente havendo muitas sugestões. Como a família Teixeira da Rosa era numerosa e fervorosamente católica, padre Antônio decidiu por Santa Rosa de Lima a padroeira da capela. Cliquem aqui para conhecer a trajetória de Santa Rosa de Lima.
No dia 30 de agosto de 1932, a capela foi finalmente inaugurada com uma belíssima festa, sendo o festeiro Alfredo Teixeira da Rosa. Novamente, devido a capela, o vilarejo mudava de nome e passava a se chamar Santa Rosa. A partir daí, o vilarejo começa a crescer rapidamente, mas isso é uma outra estória.
Um bom fim de semana, grande abraço, até a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário