FICHA TÉCNICA
Título Original: La Battaglia di Algeri
Duração: 121 min.
Ano: 1966
Diretor: Gillo Pontecorvo
País: Argélia/ França/ Itália
Idiomas disponíveis e legendas: Francês/ Arabe/ Português
Gênero: Guerra/Épico/ Ação/ Drama/ Documentário
Temática: Luta pela a Independência da Argélia
SINOPSE (Fonte: Adoro Cinema)
Os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colônias europeias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dois lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.
COMENTÁRIO
Clássico do cinema político europeu dos anos 60, A Batalha de Argel é um filme impressionante em todos aspectos, seja pela direção afiada do diretor italiano Gillo Pontecorvo, a trilha sonora arrebatadora de Ennio Morricone, pelas impressionantes cenas feitas com milhares de figurantes, pela presença de atores amadores ou pelo imenso realismo que a estória é contada, transforma-o numa verdadeira obra-prima.
A trama do filme é contada de forma alucinante, mostra o processo de independência da Argélia, nas décadas de 50 e 60, país de origem islâmica, que fica no norte da África, o qual foi vítima da colonização francesa, e ansiava pelo fim da dominação colonial.
Todo filmado nos locais onde os fatos ocorreram, A Batalha de Argel usa de uma linguagem dialética, ou seja, mostra os dois lados da moeda durante a Guerra da Argélia (1954-1962), assim como fazia os antigos cineastas da União Soviética (Rússia).
Uma das grandes qualidades desse filme é o tom documental, com direito a narração que se assemelha muito com os cinejornais da época, por esse motivo, o diretor optou em filmar em preto e branco granulado, dando maior realismo as cenas.
Outra qualidade do filme é ter personagens que representam toda uma coletividade, ou seja o povo argelino é o grande herói da película. Dentre os personagens, o destaque é Ali la Pointe, um jovem marginal argelino, que acaba sendo recrutado pela FLN na prisão, virando mártir e herói na luta pela independência da Argélia.
Desde seu lançamento, A Batalha de Argel causa polêmica por mostrar cenas de tortura, terrorismo e táticas de guerrilha, sendo censurado em vários países, inclusive no Brasil durante o regime militar. Em outros países, o filme é usado nas forças armadas, no intuito de ensinar os soldados a lutar contra o terrorismo.
Mesmo com toda a preocupação em retratar os fatos com maior realismo possível, o filme tem momentos para a emoção e para cenas bastante movimentadas de ação, que são de causar inveja a qualquer superprodução hollywoodiana da mesma época, tornando além de uma filme de conscientização política, uma grande obra de entretenimento.
Abaixo confiram a versão do filme na integra, basta clicar play e assistir:
Grande abraço, BOA SESSÃO, até a próxima.
Os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colônias europeias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dois lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.
COMENTÁRIO
Clássico do cinema político europeu dos anos 60, A Batalha de Argel é um filme impressionante em todos aspectos, seja pela direção afiada do diretor italiano Gillo Pontecorvo, a trilha sonora arrebatadora de Ennio Morricone, pelas impressionantes cenas feitas com milhares de figurantes, pela presença de atores amadores ou pelo imenso realismo que a estória é contada, transforma-o numa verdadeira obra-prima.
A trama do filme é contada de forma alucinante, mostra o processo de independência da Argélia, nas décadas de 50 e 60, país de origem islâmica, que fica no norte da África, o qual foi vítima da colonização francesa, e ansiava pelo fim da dominação colonial.
Todo filmado nos locais onde os fatos ocorreram, A Batalha de Argel usa de uma linguagem dialética, ou seja, mostra os dois lados da moeda durante a Guerra da Argélia (1954-1962), assim como fazia os antigos cineastas da União Soviética (Rússia).
Uma das grandes qualidades desse filme é o tom documental, com direito a narração que se assemelha muito com os cinejornais da época, por esse motivo, o diretor optou em filmar em preto e branco granulado, dando maior realismo as cenas.
Outra qualidade do filme é ter personagens que representam toda uma coletividade, ou seja o povo argelino é o grande herói da película. Dentre os personagens, o destaque é Ali la Pointe, um jovem marginal argelino, que acaba sendo recrutado pela FLN na prisão, virando mártir e herói na luta pela independência da Argélia.
Desde seu lançamento, A Batalha de Argel causa polêmica por mostrar cenas de tortura, terrorismo e táticas de guerrilha, sendo censurado em vários países, inclusive no Brasil durante o regime militar. Em outros países, o filme é usado nas forças armadas, no intuito de ensinar os soldados a lutar contra o terrorismo.
Mesmo com toda a preocupação em retratar os fatos com maior realismo possível, o filme tem momentos para a emoção e para cenas bastante movimentadas de ação, que são de causar inveja a qualquer superprodução hollywoodiana da mesma época, tornando além de uma filme de conscientização política, uma grande obra de entretenimento.
Abaixo confiram a versão do filme na integra, basta clicar play e assistir:
Grande abraço, BOA SESSÃO, até a próxima.
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