FICHA TÉCNICA
Título Original: Quilombo
Duração: 120 min.
Ano: 1984
Diretor: Cacá Diegues
País: Brasil
Idiomas disponíveis e legendas: Português
Gênero: Aventura/ Épico/ Drama História
Temática: Resistência a Escravidão/ Brasil Colônia
SINOPSE (Fonte: Adoro Cinema)
Em torno de 1650, um grupo de escravos se rebela num engenho de Pernambuco e ruma ao Quilombo dos Palmares, onde uma nação de ex-escravos fugidos resiste ao cerco colonial. Entre eles, está Ganga Zumba, príncipe africano e futuro líder de Palmares, durante muitos anos. Mais tarde, seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contestará as idéias conciliatórias de Ganga Zumba, enfrentando o maior exército jamais visto na história colonial brasileira.
Em torno de 1650, um grupo de escravos se rebela num engenho de Pernambuco e ruma ao Quilombo dos Palmares, onde uma nação de ex-escravos fugidos resiste ao cerco colonial. Entre eles, está Ganga Zumba, príncipe africano e futuro líder de Palmares, durante muitos anos. Mais tarde, seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contestará as idéias conciliatórias de Ganga Zumba, enfrentando o maior exército jamais visto na história colonial brasileira.
COMENTÁRIO
Filme indicado para aqueles que querem conhecer o processo de resistência e luta dos africanos, que foram trazidos e introduzidos na Colônia portuguesa do Brasil para trabalharem como mão-de-obra escrava, durante o avanço da economia canavieira (açucareira) do século XVII, na região do nordeste do Brasil. Além disso o filme retrata a vida de Zumbi dos Palmares, herói da resistência africana, o qual o dia de sua morte, dia 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra, data comemorativa que celebramos hoje.
O quilombo é apresentado como um refugio de ex-escravos, um espaço multiétnico, visto que, além da presença de afro-descendentes, haviam indígenas, caboclos e indivíduos brancos fugitivos da justiça portuguesa na região. Portanto, os chamados “quilombolas”, estavam criando comunidades cosmopolitas, lugares onde o sentimento comunitário garantiria a sobrevivência dos menos favorecidos.
O cenário pode favorecer o estudo da economia colonial monocultora da cana-de-açúcar, as relações de poder na propriedade da Casa Grande, do governo colonial, do poder tribal não-ameríndio, bem como, da ação dos chamados “bandeirantes” no nordeste brasileiro.
A chamada “arte da guerra” no Brasil colonial do século XVII, pode também ser analisada no que se refere aos instrumentos de luta utilizadas tanto por mercenários que lutavam em favor dos bandeirantes e colonos, quanto pelos que defendiam os “mocambos” de Palmares.
O tema musical ou trilha sonora do filme apresenta ritmos nordestinos, principalmente os cantos das “rodas de Capoeira” e o som dos “atabaques” dos terreiros de Candomblé, uma herança religiosa africana que resistiu a imposição cristã da Casa Grande e do governo português. Enfim pode ser útil para mostrar que a escravidão negra e o escravo no Brasil não foi um ser passivo. Assista abaixo a essa super produção do cinema brasileiro:
Grande abraço, BOM FIM DE SEMANA, BOA SESSÃO!
Grande abraço, BOM FIM DE SEMANA, BOA SESSÃO!
Tem um clássico que é com o Tony Tornado
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