Olá caros leitores, tudo bem com vocês?
Natural de Porto Alegre, Moacyr Scliar (1937-2011) foi um dos escritores brasileiros de maior prestígio no cenário literário mundial nos últimos anos, tendo obras publicadas em diversos países, ficou conhecido por sua versatilidade, escrevendo romances, novelas, contos, ensaios, crônicas, literatura infanto-juvenil e textos jornalísticos, livros como A Guerra do Bom Fim, O Exército de um Homem só, Um sonho no Caroço do Abacate e O Rio Grande Farroupilha são considerados clássicos da literatura brasileira contemporânea.
Publicado originalmente em 1981, Max e os Felinos é uma das obras-primas escritas por Scliar de maior sucesso no cenário mundial, servindo inclusive de inspiração para o escritor canadense Yan Martel em seu livro As Aventuras de Pi, gerando uma polêmica internacional, pois a imprensa acusou Martel de plagiar o livro de Scliar, pelo fato da trama envolver praticamente o mesmo enredo (jovens náufragos no meio do oceano enfrentando as forças da natureza) , porém com contextos históricos, políticos e culturais bastante diferentes.
Ambientado nos anos 40, o enredo do livro conta as aventuras de Max, um jovem alemão atrapalhado que se envolve em uma aventura amorosa com uma esposa de um oficial da SS, acaba sendo perseguido pelos nazistas, levando ele a fugir da Alemanha, embarcando em um navio que embarcava um circo rumo ao Brasil, porém no meio do percussor o navio naufraga, sobrevivendo somente ele, tendo apenas que dividir o bote salva-vidas com um gigantesco e perigoso jaguar, iniciando uma dramática e surpreendente luta pela sobrevivência no meio do Oceano Atlântico.
Mesmo sendo um livro falando sobre a perseguição nazista na Europa durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Scliar criou em Max e os Felinos uma alegoria sobre o período que o Brasil estava vivendo no início da década de 80, ou seja ao Regime Militar, sendo Max uma representação do povo brasileiro, a merce da repressão e da política feroz da ditadura, que por sua vez é representado na figura do jaguar e o barco representa o nosso país naquele momento. Um livro obrigatório e sensacional, uma verdadeira lição de humanidade dado pela literatura e pelo saudoso Moacyr Scliar.
Um grande abraço, até a próxima.
Ambientado nos anos 40, o enredo do livro conta as aventuras de Max, um jovem alemão atrapalhado que se envolve em uma aventura amorosa com uma esposa de um oficial da SS, acaba sendo perseguido pelos nazistas, levando ele a fugir da Alemanha, embarcando em um navio que embarcava um circo rumo ao Brasil, porém no meio do percussor o navio naufraga, sobrevivendo somente ele, tendo apenas que dividir o bote salva-vidas com um gigantesco e perigoso jaguar, iniciando uma dramática e surpreendente luta pela sobrevivência no meio do Oceano Atlântico.
Mesmo sendo um livro falando sobre a perseguição nazista na Europa durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Scliar criou em Max e os Felinos uma alegoria sobre o período que o Brasil estava vivendo no início da década de 80, ou seja ao Regime Militar, sendo Max uma representação do povo brasileiro, a merce da repressão e da política feroz da ditadura, que por sua vez é representado na figura do jaguar e o barco representa o nosso país naquele momento. Um livro obrigatório e sensacional, uma verdadeira lição de humanidade dado pela literatura e pelo saudoso Moacyr Scliar.
Um grande abraço, até a próxima.
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