terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

LIVRO: BRASIL, NUNCA MAIS- DOM EVARISTO ARNS



Olá caros leitores, tudo bem com vocês?

 No dia 31 de março de 1964, o Brasil entrava num período em que a obscuridade e a violência eram soberanas, e a liberdade e a democracia quase não existiram. Estou falando do golpe de Estado que as Forças Armadas deram nesse dia, a qual resultou numa longa ditadura no país, durando 21 anos.
 Durante esse período, muitas pessoas sofreram perseguições das mais variadas formas, torturas sádicas ou foram sumariamente assassinadas sem direito a defesa, acusadas de serem "comunistas" ou opositores do regime.
 Além disso, havia um forte sistema de censura, que proibia livros, filmes, peças de teatro, músicas, programas de rádio ou televisão, notícias em revista e jornais e todos outros tipos de manifestações artísticas e culturais que fossem contrárias ou criticavam o regime e a seus apoiadores... (texto completo CLIQUEM AQUI)
 Com intenção de denunciar os abusos cometidos durante o Regime Militar, o arcebispo de São Paulo, Dom Evaristo Arns, juntamente com o rabino Henry Sobel, pastor presbiteriano Jaime Wright e equipe, realizaram clandestinamente entre 1979 e 1985 o projeto Brasil: Nunca Mais, culminando no lançamento do livro homônimo, após o fim da ditadura.
 O livro conta toda a História do Regime Militar, desde seus antecedentes até seus anos finais, como funcionava os órgãos de repressão, os métodos de tortura usados, os grupos perseguidos pela ditadura, enfim um relato detalhado e revoltante sobre um dos períodos mais obscuros da História do Brasil, usando de documentos e depoimentos de pessoas que sofreram perseguição nessa época.
 Sem mascarar ou fantasiar os fatos mais chocantes desse período, Brasil: Nunca Mais é uma obra historiográfica de extrema importância para entender o período da ditadura, pois ajudou na identificação de torturadores e de locais onde eram realizadas práticas de tortura, além é claro de passar uma mensagem pacifista a todos brasileiros, de que fatos como os que ocorreram durante o Regime Militar, não se repitam, nunca mais.

Um grande abraço, boa leitura, até a próxima.  

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