quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A HISTÓRIA DO CINEMA: CAPÍTULO V- CINEMA EUROPEU ANTES DA SEGUNDA GUERRA (1928-1939)



Olá caros leitores, tudo bem com vocês?

 Depois de 21 anos após o termino da Primeira Guerra, a Europa novamente entrava em um conflito bem mais devastador e violento do que o anterior, o qual espalhou-se por várias partes do mundo, estou falando é claro da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), influenciando inclusive o jeito de fazer cinema tanto em Hollywood como na Europa. Que tal conhecermos como era o cinema europeu antes da guerra? então vamos nessa.

 CAPÍTULO V: CINEMA EUROPEU ANTES DA SEGUNDA GUERRA (1928-1939)

 Com a aurora do cinema falado em Hollywood, a produção europeu seguiu o mesmo caminho, inclusive diretores já consagrados do cinema de arte conseguiram grande êxito na transição dos filmes mudos para os sonoros. Ainda na era muda, o diretor francês Abel Gance realizou o grandioso épico Napoleão(1928), que retrata a vida de um dos maiores personagens históricos da França.
 O mestre do Expressionismo Alemão, Fritz Lang mais uma vez impressionava o público com o polêmico filme de terror M O Vampiro de Dusseldorf (1931), que retrata a assustadora estória de uma cidade assombrada por um assassino de crianças, interpretado por Peter Lorre. Um ano antes, na mesma Alemanha, é lançado o filme Anjo Azul, que levaria ao estrelado a atriz alemã Marlene Dietrich.
  Na França dos anos 30, Jean Renoir, filho do famoso pintor impressionista Auguste Renoir, foi o grande nome do cinema, fazendo filmes com imagens poderosas, como A Grande Ilusão (1937), um épico sobre a Primeira Guerra e A Regra do Jogo (1939), que fundou o gênero policial, também mundialmente conhecido como noir. 
  Mesmo com o surgimento do som e de diversos recursos técnicos, o cinema ideológico feito na antiga União Soviética continuava a todo vapor e seu maior representante, Sergei Eisenstein não parava de realizar filmes magníficos como Alexandre Nevksi (1938), épico gigantesco sobre o maior herói da Rússia na Idade Média.
  Com a ascensão de Adolf Hitler na Alemanha, o cinema alemão começou a se tornar fortemente ideológico, de acordo com o regime vigente naquela época. A diretora alemã Leni Riefenstahl foi uma das maiores contribuidoras do cinema de propaganda nazista, realizando dois grandiosos documentários, de altíssima qualidade técnica, porém tem um tom fortemente político : O Triunfo da Vontade (1935), que retrata o 6º Congresso do Partido Nazista e Olympia (1938), onde o tema são os Jogos Olímpicos de Berlim em 1936.
  No fim dos anos 30, devido o aumento da repressão nazista e com a proximidade iminente de uma nova guerra, muitos atores e cineastas fugiram da Europa, embarcando para os Estados Unidos, fixando em Hollywood, e por sorte, acabaram transformando-se em grandes astros, como foi no caso de Marlene Dietrich, Peter Lorre e do cineasta Fritz Lang. Aí já é outra história.....

Um grande abraço, tudo de bom, até a próxima. 

Um comentário:

  1. Blog super útil!!
    Estou a fazer um trabalho sobre cinema, mais especificamente o cinema francês e queria dizer, que para além de outra pesquisa feita, estes 5 capítulos foram-me super úteis
    Continuação.
    Obrigada.

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