Olá caros leitores, tudo bem com vocês?
Mesmo com a eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa, o cinema continuava de vento em poa, tanto em Hollywood como em outras partes do mundo, porém as sombras e os traumas trazidos pelo conflito não iam demorar a assombrar a sétima série. Somente o cinema europeu cessou um pouco de suas atividades durante a guerra, mas cineastas continuaram a realizar belos filmes, retornando com força total após o fim do conflito.
Hollywood no começo da guerra vivia um período de relativa tranquilidade, a grande maioria das produções cinematográficas geralmente tratavam de temas relativos tranquilos, históricos ou que exaltavam a política estadunidense.
Nessa época em Hollywood, um jovem diretor surpreende a todos com um filme revolucionário e grandioso em todos sentidos, estou falando de Cidadão Kane (1941), dirigido e protagonizado por Orson Welles, que retrata a vida de um grande empresário das telecomunicações desde a juventude até a morte, apresentando seus amores, luta política, vitórias e fracassos, inspirado na vida do magnata da imprensa Willian Randolph Hearst.
Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, os filmes passaram a ter um apelo mais patriótico e com forte mensagem belicista, convocando a nação a luta. Muitos filmes, especialmente o gênero policial, chamado na França de Noir, mostram a resistência ao nazismo em várias partes do mundo. Casablanca (1942) de Michael Curtiz, com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, retrata a resistência francesa no norte da África. Uma Aventura Na Martinica (1944) de Howard Hawks, com Humphrey Bogart e Lauren Bacall, também fala da resistência francesa, porém em uma ilha do Caribe.
Na Itália, mesmo sendo ocupada pelos nazistas e combates violentos sendo travados por lá, nasceu no meio da destruição e do caos social, um movimento cinematográfico, o qual retrava o exato momento sofrido em que o país estava vivendo, exaltando as pessoas comuns, chamadas de heróis da rua. Esse movimento ficou conhecido como Neo Realismo Italiano.
Um dos diretores mais conhecidos desse movimento, Roberto Rossellini lança no ano de 1945, Roma Cidade Aberta, um filme que mostra a participação da Igreja Católica e de pessoas comuns na luta contra a ocupação nazista, feito em meio a luta entre as forças aliadas e do eixo em território italiano, tornando um dos maiores clássicos do cinema europeu de todos os tempos.
Com a vitória dos Aliados, terminava assim a Segunda Guerra Mundial, deixando um saldo incontável de mortos em diversas partes do mundo, e começava o período de reconstrução, não só nas cidades arrasadas pelo conflito, também no cinema, mas isso é outra História,
Um grande abraço, tudo de bom, até a próxima.
Um dos diretores mais conhecidos desse movimento, Roberto Rossellini lança no ano de 1945, Roma Cidade Aberta, um filme que mostra a participação da Igreja Católica e de pessoas comuns na luta contra a ocupação nazista, feito em meio a luta entre as forças aliadas e do eixo em território italiano, tornando um dos maiores clássicos do cinema europeu de todos os tempos.
Com a vitória dos Aliados, terminava assim a Segunda Guerra Mundial, deixando um saldo incontável de mortos em diversas partes do mundo, e começava o período de reconstrução, não só nas cidades arrasadas pelo conflito, também no cinema, mas isso é outra História,
Um grande abraço, tudo de bom, até a próxima.
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