quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

POEMA: 1918, O FIM DO PESADELO


Olá caros leitores, tudo bem com vocês?

 O poema que vem a seguir é baseado em estudos históricos sobre a Primeira Guerra Mundial, retratando o cotidiano de um soldado, a vida dentro das trincheiras, o horror por ele vivenciado e esperança de voltar são e salvo para a casa. O personagem retratado é meramente fictício, porém as situações descritas são reais, baseadas em fotos, documentários e filmes clássicos sobre o tema como Sem Novidades no Front (1930) dirigido por Lewis Milestone, que retrata de forma real o drama vivido pelos combatentes. Confiram abaixo o poema:
1918, O FIM DO PESADELO
Meus caros pais,
Vivi dias intermináveis,
Sem novidades no front,
Sentia o mundo desabafar,
O inimigo era implacável,
Sentia frio, medo, sempre sujo de lama,
Dentro da trincheira fedia e estava infestada de ratos e piolhos,
Muitos de meus companheiros estão feridos ou mortos,
Finalmente hoje tenho uma boa notícia,
Depois de quatro anos vivendo nesse pesadelo,
Finalmente a guerra acabou, hoje no dia 11 de novembro de 1918,
Poderei voltar para os braços de minha família,
Estarei em casa, dormirei em minha cama confortável,
Vestirei novamente roupas limpas,
Verei meus amigos que não vieram para cá e meu grande amor,
Os sinos estão tocando na igreja,
Cessaram os barulhos de gritos, explosões e tiros,
É a hora de voltar a minha pátria,
As lágrimas que caem agora são de alegria,
Agora sim, poderei retomar minha vida novamente,
Um grande abraço e avise a todos,
ESTOU FINALMENTE CHEGANDO EM CASA.
Autor: Andrio Cardoso Pereira
Grande abraço, até a próxima.

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