quarta-feira, 18 de julho de 2012

*A HISTÓRIA DO CINEMA- CAPÍTULO III: ASCENSÃO DE HOLLYWOOD, SURGIMENTO DO SOM NO CINEMA (1918-1927)


Olá caros leitores, tudo bem com vocês?

 Enquanto a Europa estava sendo devastada pela Primeira Guerra Mundial, no outro lado do mundo, mais precisamente me Hollywood, o cinema começava a despontar, mesmo com a entrada dos Estados Unidos no fim do conflito, continuava a todo vapor.
 Nessa época, com a fundação de Hollywood, no Estado da Califórnia, local escolhido para sediar  o polo cinematográfico, por ter clima agradável e iluminação perfeita o ano todo, quesitos que facilitam e agilizavam a produção de filmes. Anteriormente, as produções eram feitas em diversos lugares, mas o clima acabavam atrapalhando, gerando logicamente atrasos.
  Ao mesmo tempo, começaram a surgir os primeiros estúdios de cinema, muitos dos quais existem até hoje como a MGM, United Artists, Paramount, Universal, Fox e a Warner Bros. No começo dos anos 20, Hollywood já era um polo cinematográfico de referencia no mundo, atraindo muito diretores, atores e produtores europeus, os quais fugindo da devastação causada pela Primeira Guerra.
  Diferente do cinema artístico europeu, as produções de Hollywood dessa época tinham mais um apelo popular, tramas envolvendo heróis e bandidos, aventuras ambientadas em passado histórico, dramas açucarados e comédias do tipo pastelão.
   Uma das coisas que mais chamam atenção no cinema hollywoodiano durante a década 20 é o surgimento de atores os quais viraram grandes astros, como por exemplo Mary Pickford, Rodolfo Valentino, Douglas Fairbanks, Buster Keaton, Theda Bara, Clara Bow e sobretudo, Charles Chaplin. E também diretores como Cecil B. de Mille e Alfred Hitchcock.
    Charles Chaplin dispensa apresentações, ator, diretor, roteirista e pacifista, tornou se um gênio ao ir até o limite da expressão corporal e da mímica, fazendo filmes unindo humor e drama, sempre satirizando os males em que a humanidade vivenciava. Filmes como A Corrida do Ouro, O Garoto, Tempos Modernos e o Grande Ditador valem a pena ser vistos. Fazendo um humor mais pastelão que Chaplin, Buster Keaton também realizou filmes divertidos como A General (1927).
 
 
 
 No ano de 1927, a Warner Bros realizou um feito o qual a muito tempo os cineastas sonhavam, um filme com música e diálogos falados, o qual impressionou a platéia da época, iniciando assim a era do som. O filme O Cantor de Jazz, estrelado pelo ator Al Jolson foi um tremendo sucesso. Acima há um pequeno vídeo com cenas do filme e um pequeno documentário explicando a transição do cinema mudo para o falado. Aí começa outra História.........
  
 Um grande abraço, até a próxima

*Nesse capítulo em diante não irei mais colocar filmografia, por motivos pessoais, desculpe o transtorno.   
    

Nenhum comentário:

Postar um comentário