sábado, 18 de outubro de 2014

CINE HISTÓRIA: O FEITIÇO DE ÁQUILA (1985)


FICHA TÉCNICA

Título Original Ladyhawke 
Duração: 120 min.
Ano: 1985
Diretor: Richard Donner
País:  Estados Unidos
Idiomas disponíveis e legendas: Inglês e Português
Gênero: Épico/ Aventura Fantástica/ Ação/ Drama Histórico/ Romance
Temática: Idade Medieval 

SINOPSE (Fonte: Adoro Cinema)

Europa, século XII. O Bispo de Áquila (John Wood) toma consciência que sua amada, a bela Isabeau (Michelle Pfeiffer), está apaixonada por Etienne Navarre (Rutger Hauer), um cavaleiro. Áquila fica possuído de raiva e ciúme e lança uma maldição sobre o casal: de dia ela sempre será um falcão e de noite Navarre toma a forma de um lobo, sendo que desta forma fica o casal impedido de se entregar um ao outro. Eles têm como único aliado Phillipe Gaston (Matthew Broderick), mais conhecido como Rato, que é o único prisioneiro que escapou das muralhas de Áquila. 

COMENTÁRIO

  Encontrar um filme sobre a Idade Média que não apela exclusivamente para as ações dos tribunais de Inquisição é quase uma tarefa intransponível para as pessoas, já que, a grande maioria entende o período apenas como uma época de “trevas” e “caça as bruxas”. Sabe-se que o período não foi apenas de estagnação sócio-cultural e econômica, visto que, em muitas regiões da Europa, novos inventos foram criados, muitas técnicas agrícolas foram importadas do oriente através de mercadores árabes e judeus.
O Feitiço de Áquila é uma obra cinematográfica ideal para conhecer a Idade Média, pois além fazer um retrato fiel das relações de poder entre a Igreja cristã e os senhores medievais, aborda relações de convivência profana e religiosa com os cidadãos comuns, abordando superstições relacionadas a fenômenos astrofísicos e as crendices populares de magia e bruxaria.
Pode ser ainda visualizado o sistema de defesa das cidades, o meio ambiente, o clima e a utilização da tecnologia do aço como fonte de poder. Outro aspecto que pode ser explorado refere-se à “arte da falcoaria” que para muitos, surgiu na Europa, mas na verdade chegou a Europa através da civilização árabe-islâmica no período em que ocorreu a ocupação moura na Península Ibérica, fato que transformou a ave num símbolo de poder e requinte da nobreza feudal.


Grande abraço, até a próxima, BOA SESSÃO.

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