Título Original: The Witch
Duração: 93 min.
Ano: 2016
Diretor: Robert Eggers
País: Estados Unidos/ Canadá
Idiomas disponíveis e legendas: Inglês/ Português
Gênero: Terror/ Suspense/ Drama Histórico
Temática: Colonização da América do Norte no século XVII/ Puritanismo/ Lendas sobre Bruxas
SINOPSE (Fonte: Adoro Cinema)
Nova Inglaterra, década de 1630. O casal William e Katherine leva uma vida cristã com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos do local por sua fé diferente daquela permitida pelas autoridades. A família passa a morar num local isolado, à beira do bosque, sofrendo com a escassez de comida. Um dia, o bebê recém-nascido desaparece. Teria sido devorado por um lobo? Sequestrado por uma bruxa? Enquanto buscam respostas à pergunta, cada membro da família seus piores medos e seu lado mais condenável.
COMENTÁRIO
Grande sucesso recente do cinema, A Bruxa é um filme impressionante em todos os sentidos, misturam dois gêneros distintos, o drama histórico e o terror, tendo uma trama complexa e tensa, cheia de simbolismos, com a direção afiada do cineasta Robert Eggers, elenco bastante talentoso, cenários de arrepiar e um enredo surpreendente, considerado desde seu lançamento uma obra cult de seu gênero.
Ambientado no século XVII, o filme mostra como pano de fundo histórico o início da colonização na América do Norte pelos ingleses, especialmente na vinda dos puritanos, protestantes de linha bastante radical do Calvinismo que vieram para a América para se refugiar das guerras religiosas que assolavam a Inglaterra naquele período, ajudam no processo de habitação e colonização principalmente dos Estados Unidos e Canadá. Tendo esse pano de fundo histórico, o filme se divide em dois atos.
O primeiro ato apresenta a família protagonista do filme, retratando como era seu cotidiano, a sua vida cheia de regras, a díficil lida na agricultura, sua busca constante por alimentos num ambiente bastante hostil, o misticismo extremado e fragilidade diante dos problemas são retratados de forma bem realista, sendo bastante arrastado e longo, indo pela linha do drama histórico com cenários bem rurais, tonalidade sombria, repressiva e recatada, indo de encontro com a ideologia religiosa dos puritanos.
Partindo para um suspense com tons de terror psicológico, o segundo ato retrata a família sendo vítima de um ataque violento de forças malignas, mais precisamente de um grupo de bruxas que vive na floresta próxima a residência, que se manifestam através de animais como um bode, um coelho e um corvo, atacando principalmente as crianças, gerando um conflito existencial entre os protagonistas e momentos onde a questão religiosa fica extremada, apresentando o folclore das bruxas existente na América do Norte, o filme retrata a visão que os puritanos tinham em relação a as questões sobrenaturais, capazes de ir aos extremos para combater essas forças, sendo essa a razão de sua existência, conforme as ideais puritanos.
Para quem está acostumado com filmes de terror da nova safra como Jogos Mortais, Invocação do Mal, Anabelle ou O Albergue, onde é um festival explícito de sangue, violência e muitos sustos além de ter um ritmo bastante acelerado, A Bruxa pode parecer um filme bastante arrastado, aí é que está o charme dessa obra, nada que se mostra na tela é gratuito, tem que se prestar muita atenção nas falas e nas cenas, o clima de medo vai se construindo devagar com pistas bem sutis de que a família está sendo vítimas de algo sobrenatural, os sustos acontecem nos momentos certos, o diretor optou por não usar efeitos especiais ou computação gráfica, apostando tudo na dramaticidade de seu elenco e nos simbolismos que usa, tudo nesse filme é sugestivo, mostrando que um filme não precisa de muitos recursos para provocar medo nas pessoas, basta apenas uma trama bem envolvente e saber a hora certa de provocar medo no espectador, com essa mistura de História e folclore, A Bruxa é um filme que com todas certeza será um clássico de terror.
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O FILME
Grande abraço, BOA SESSÃO, até a próxima!
Nova Inglaterra, década de 1630. O casal William e Katherine leva uma vida cristã com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos do local por sua fé diferente daquela permitida pelas autoridades. A família passa a morar num local isolado, à beira do bosque, sofrendo com a escassez de comida. Um dia, o bebê recém-nascido desaparece. Teria sido devorado por um lobo? Sequestrado por uma bruxa? Enquanto buscam respostas à pergunta, cada membro da família seus piores medos e seu lado mais condenável.
COMENTÁRIO
Grande sucesso recente do cinema, A Bruxa é um filme impressionante em todos os sentidos, misturam dois gêneros distintos, o drama histórico e o terror, tendo uma trama complexa e tensa, cheia de simbolismos, com a direção afiada do cineasta Robert Eggers, elenco bastante talentoso, cenários de arrepiar e um enredo surpreendente, considerado desde seu lançamento uma obra cult de seu gênero.
Ambientado no século XVII, o filme mostra como pano de fundo histórico o início da colonização na América do Norte pelos ingleses, especialmente na vinda dos puritanos, protestantes de linha bastante radical do Calvinismo que vieram para a América para se refugiar das guerras religiosas que assolavam a Inglaterra naquele período, ajudam no processo de habitação e colonização principalmente dos Estados Unidos e Canadá. Tendo esse pano de fundo histórico, o filme se divide em dois atos.
O primeiro ato apresenta a família protagonista do filme, retratando como era seu cotidiano, a sua vida cheia de regras, a díficil lida na agricultura, sua busca constante por alimentos num ambiente bastante hostil, o misticismo extremado e fragilidade diante dos problemas são retratados de forma bem realista, sendo bastante arrastado e longo, indo pela linha do drama histórico com cenários bem rurais, tonalidade sombria, repressiva e recatada, indo de encontro com a ideologia religiosa dos puritanos.
Partindo para um suspense com tons de terror psicológico, o segundo ato retrata a família sendo vítima de um ataque violento de forças malignas, mais precisamente de um grupo de bruxas que vive na floresta próxima a residência, que se manifestam através de animais como um bode, um coelho e um corvo, atacando principalmente as crianças, gerando um conflito existencial entre os protagonistas e momentos onde a questão religiosa fica extremada, apresentando o folclore das bruxas existente na América do Norte, o filme retrata a visão que os puritanos tinham em relação a as questões sobrenaturais, capazes de ir aos extremos para combater essas forças, sendo essa a razão de sua existência, conforme as ideais puritanos.
Para quem está acostumado com filmes de terror da nova safra como Jogos Mortais, Invocação do Mal, Anabelle ou O Albergue, onde é um festival explícito de sangue, violência e muitos sustos além de ter um ritmo bastante acelerado, A Bruxa pode parecer um filme bastante arrastado, aí é que está o charme dessa obra, nada que se mostra na tela é gratuito, tem que se prestar muita atenção nas falas e nas cenas, o clima de medo vai se construindo devagar com pistas bem sutis de que a família está sendo vítimas de algo sobrenatural, os sustos acontecem nos momentos certos, o diretor optou por não usar efeitos especiais ou computação gráfica, apostando tudo na dramaticidade de seu elenco e nos simbolismos que usa, tudo nesse filme é sugestivo, mostrando que um filme não precisa de muitos recursos para provocar medo nas pessoas, basta apenas uma trama bem envolvente e saber a hora certa de provocar medo no espectador, com essa mistura de História e folclore, A Bruxa é um filme que com todas certeza será um clássico de terror.
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