domingo, 13 de março de 2016

RETRÔ: MÁGICO VENTO



Olá caros leitores, tudo bem com vocês?

Criada em 2013, a coluna Retrô tem como objetivo celebrar e homenagem brinquedos, games, gibis, séries, objetos e guloseimas que fizeram parte da infância ou manifestações de cultura pop recentes que fazem menções aos clássicos do cinema, gibis, games ou objetos antigos, aqui a intenção é relembrar e mostrar que a cultura retrô é forte mesmos nesses dias de tanta modernidade.
 Seguindo o  segundo exemplo citado, o nosso homenageado de hoje é uma produção recente, iniciada no final dos anos de 1990 e sendo publicado até nos dias de hoje, pegando elementos clássicos do passado usando uma linguagem muito contemporânea, estou falando da série em gibi Mágico Vento.
Criado em 1997 pelo cartunista italiano Gianfranco Manfredi, Mágico Vento é publicado pela Bonelli Comics, mesma editora de gibis clássicos como Tex, Zagor, Dylan Dog e tantos outros, sendo um grande sucesso da editora. No Brasil, a  Mythos Editora é a responsável pela publicação da série.
 Com um enredo bastante inteligente e eletrizante, as estórias narradas no gibi conta as aventuras do soldado  Ned Ellis, que após um grave acidente de trem, acaba sendo salvo por um xamã da tribo Sioux, passando a conviver com a tribo, sendo considerado um xamã pelos Sioux, apelidando-o de Mágico Vento, devido ter poderes sobrenaturais que desenvolveu durante o acidente. No decorrer da trama, Mágico Vento busca conhecer seu passado, acaba conhecendo o repórter Willy Richards, conhecido como Poe (personagem inspirado no poeta Edgar Allan Poe), descobrindo que o acidente que sofreu foi causado por Howard Hogan, um perigoso bandido, iniciando aí uma caçada por todo o Velho Oeste, tanto em busca da verdade como para pegar o malfeitor e seu terrível bando.
 Ambientado no Velho Oeste dos Estados unidos ( século XIX), Mágico Vento mistura o faroeste com épico, fantasia e terror, havendo aparições de monstros e outras figuras sobrenaturais oriundas do folclore indígena estadunidense, além de acontecimentos históricos e personagens reais, também toda a cultura indígena e do Velho Oeste são retratados em um ritmo de roteiro cinematográfico, apoiado pelo Blizzard Gazette (Notícias da Fronteira), que é  uma coluna que vem antes do título, contextualizando os assuntos, os fatos históricos ou lendas que serão retratadas naquela estória,  embasada pelas precisas pesquisas históricas feitas por Manfredi, tornando a leitura de Mágico Vento tão divertida e nostálgica, que merece ser conhecida principalmente por fãs de antigos filmes de faroeste ou de gibis do gênero como Tex e Zagor.

Grande abraço, BOA SEMANA, até a próxima!       

Um comentário:

  1. Mágico Vento deveria ser pegado como referência no quesito roteiro por muitos cineastas ridículos de Hollywood, que desperdiçam milhares de dólares em projetos sem pé nem cabeça.

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